quarta-feira, 30 de agosto de 2017

DOM JOSÉ! HISTÓRIA! *



Foto de 1966. Posse de Dom José Maria Pires na Igreja Nossa Senhora do Rosário, como Arcebispo Metropolitano da Paraíba 







Nomeado pelo Papa Paulo VI, foi o quarto Arcebispo Metropolitano da Paraíba, em 02 de dezembro de 1965, renunciando o cargo por idade em 29 de novembro de 1995.

Dom José se notabilizou, sobretudo, pela sua presença e defesa junto aos perseguidos e oprimidos. Nos conflitos de terra, nas greves, invasões e até rebeliões carcerárias, ele levava sua palavra amiga e conciliadora para os excluídos.

Um arcebispo negro, filho de pais pobres e que mais uma vez, em sua vida, iria encontrar obstáculos a ser ultrapassados, ante essa sua origem e mais, junto a um clero conservador, ainda resistente às novas mudanças.

Diante desse clima, o novo Arcebispo logo se posicionou ao lado do mais fraco.  Despojou-se de seu palácio, onde sempre moraram os arcebispos, manteve durante todo o episcopado um carro simples, sem nenhum acessório de luxo, a não ser um rádio AM para notícias e futebol enquanto viajava.  Era sempre dirigido por ele.  E com a violenta censura imposta à imprensa falada e escrita, Dom José era a voz que se podia ouvir. Bradou aos quatro cantos, contra as injustiças que aconteciam. Denunciava prisões, perseguições, expulsões dos agricultores de suas terras, citava nomes, cobrava dos políticos. O povo ficava atento, pois de outro canto não se tinha como obter informações seguras daquilo que verdadeiramente acontecia no pais.

Através do Centro de Defesa dos Direitos Humanos, fornecia aos pobres,  advogados, assistentes sociais e outros profissionais, que os ajudavam na defesa de seus direitos, de suas vidas no tempo da Ditadura Militar. Adepto da Não-violência liderava todas essas lutas, incentivando o diálogo, a persistência, a paciência e a desobediência às leis e ordens superiores, prejudiciais  à vida do povo.

Os estudantes, vivendo aquele momento político, sempre viram no Arcebispo grande exemplo. (Foto do acervo da Diocese da Paraíba, texto extraído do site uepbonline.blogspot)

* Matéria Cedida por Wilton Leitão

terça-feira, 29 de agosto de 2017

DONO DE UMA LEI




Eu sei, o Senhor é meu Rei,
Fortaleza dos fracos,
Ladeia os fortalecidos,
Dono de uma lei,
E essa lei, bem sabemos, é o amor!
Ela firma e constrói,
Orienta e sustenta,
Sem sequer necessitar
De tribunal ou contenda.
Eu sei, o Senhor é meu Pastor,
A todos seu provedor,
Dono de uma lei,
E essa lei, bem sabemos, é o amor!
Ela singra oceanos,
Atravessa os desertos
Sem precisar de barcos,
Camelos ou qualquer outro préstimo.
Eu sei, o Senhor é minha vida,
É o ar que eu respiro,
Conduz o meu caminhar,
Dono de uma lei,
E essa lei, bem sabemos, é o amor!
Ela alcança os insanos
E os que abrem a porta,
Pois a sua magnitude
Está na sua misericórdia.
Eu sei, o Senhor é o meu tudo,
Emoção forte e sincera;
Enfrento toda a batalha
Com o seu poder divino,
E uma coisa é certa,
Que sem o meu Jesus
Sou um ser bem pequenino!

  (ENEIDA DIAS DE MIRANDA)



segunda-feira, 28 de agosto de 2017

AMIGO


                           

Amigos chegam como pólen,
Às vezes são transportados,
Outras, trazidos pelo vento,
Não importa como cheguem,
Qualquer que seja o modo,
Nem se cogita momento,
Se é cedo ou se é tarde,
Porque o que prevalece
É o seu estabelecimento.
Uma vez fecundada a semente,
Vem a fase de crescimento,
Essa demanda cuidado,
Cuidado que encanta,
Que robustece, viceja,
E se traduz na atenção,
No amor e na confiança.
Se não temos tempo ou coragem
Para se tornar amigo,
Melhor é nem provocar,
Deixar o dito pelo não dito,
Para não correr o risco
De gerar desdobramentos
Que venham causar desgostos,
Ou corações descrentes.
Porque uma coisa é certa:
No mundo existe amor,
Porém o seu desabrochar
Está na vontade do autor!

           (Eneida Dias de Miranda)   






sábado, 26 de agosto de 2017

JOÃO PESSOA, MEMÓRIA EM FOTOS



O blog http://percepcoesreais.blogspot.com.br/ apresenta hoje uma exposição de fotos antigas da cidade de João Pessoa*, gentilmente cedidas por Wilton Leitão.
Natural de João Pessoa, servidor público e advogado, Wilton Leitão é um apreciador de fotos antigas que revelam o cotidiano e a sociedade da época.
Arvora-se na pesquisa dessas fotos, somente pelo prazer de contribuir para um registro da memória dos fatos, encantando a todos que igualmente apreciam a arte.
Delicie-se, reviva!



HOTEL TAMBAÚ   1971




IGREJA DA MISERICÓRDIA   1951



TEATRO SANTA ROSA   1922



 CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO CULTURAL   1981




ANTIGO COLÉGIO LYCEU PARAIBANO   1910



COLÉGIO LOURDINAS   1940



PRÉDIO DA EMPRESA TRAÇÃO, LUZ E FORÇA, atualmente USINA CULTURAL ENERGISA
1931



PRÉDIO DO ANTIGO TESOURO DO ESTADO HOJE COMANDO DA POLÍCIA MILITAR 1913



VIADUTO DAMÁSIO FRANCA   1972



ESTAÇÃO RODOVIÁRIA DE PASSAGEIROS   1977



 PRÉDIO DO JORNAL A UNIÃO, DEMOLIDO E CONSTRUÍDO NOVO PARA ABRIGAR A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA   1969



CONSTRUÇÃO DO COLÉGIO LYCEU PARAIBANO   1936



PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA   1929



VISTA DA AV. EPITÁCIO PESSOA   1955




PRÉDIO DOS CORREIOS E TELÉGRAFOS   1940




FONTE TAMBIÁ (BICA)    1901




CATEDRAL NOSSA SENHORA DAS NEVES  1940





* Algumas fotos são do acervo das famílias Stuckert e Walfredo Rodriguez. Outras, sem identificação.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

(SER) HUMANO



É muita dor para pouco humano,
E apoio escasso para grandes necessidades.
São muitos achismos para poucas certezas,
E muitas (falsas) certezas tidas como verdades.
Ouvidos faltam, bocas sobram.
Sorrisos somem e lágrimas rolam.
Faltam os lenços,
Mas sobram os julgamentos,
Capazes de destruir qualquer comportamento.
É muita dor para pouco humano,
É muito humano precisando SER,
E muito ser sequioso por se humanizar
Para SER HUMANO e se encontrar.

                                                                                             (Carla Lucena)

PENSAMENTO



E agora, quando estou, penso eu, no controle dos meus pensamentos,
Vem a lua me fazer discernir que isso é condição inexistente.
Ah! Quem dera fosse possível controlar os pensamentos!
Neles só viriam, acredito, ondas de crescimento.
Porém, o intelecto, em que pese nos pertencer,
Nem sempre cumpre a missão do obedecer.
E sincero é o ser humano
Que, entre trancos e barrancos,
Reconhece que a verve da vida é o acertar e se equivocar,
Sem, no entanto, perder a altivez do encanto de apostar!




quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O PERDÃO



De sublime a libertador,
Foi o que Jesus nos ensinou
A conceder e, também, a conceder-se,
Sem limites, setenta vezes sete vezes.
Refiro-me ao perdão,
Tão difícil e necessário,
Mas quando, verdadeiramente, concedido,
Torna-se um genuíno bálsamo.
Desanuvia a dor,
Serena o coração,
Retira "o peso das costas",
Faz os anjos chorarem de emoção.
Perdoar e perdoar-se!
Eis o caminho da felicidade,
E é feliz aquele que consegue
Entregar-se por completo a esta verdade.


                                                                                           (Carla Lucena)

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

OS TEMPOS

Jesus, quão perfeito é saber do seu amor por mim.
Como oleiro me fizeste pura perfeição.
Meu olhar, meu caminhar, meu respirar demonstram a real presença santa em meu viver.
Gratidão deveria ser encerrada a cada movimento, no meu olhar.
Porém, a humanidade nos trai a cada momento.
Entretanto, para o nosso deleite, como coração é destinado aos reverentes, te peço, Jesus,


Que nada nem ninguém me afaste de Vós!


Refastelada estou
Com a existência na vida.
Por Deus foi-me dado muito,
E sou muito agradecida,
Mas continuo buscando
Ainda coisas queridas,
Pois, por mais que abonada,
Ainda me apaixonam
Os prazeres da conquista.
A vitória busco eu
Com afinco e destemor,
Encravada nas virtudes
Que nos faz um vencedor,
Pois é sabor dado à vida
O superar obstáculos,
Desafiando propósitos
E colher os resultados,
Porque às vezes o ensino
Nem sempre tem o destino ao portador acertado.
Importante que o querer
Nasça da necessidade,
Ou quem sabe da vaidade,
Que às vezes pode ser santa,
Espantando a preguiça
A dermonência, apatia,
Que vez por outra apronta.
A Deus, eu peço ainda
Que me dê longevidade,
Saúde e bem-estar
Pra viver com dignidade,
Porque é muito bom viver,

E não me afino com a saudade!



Nos meus tempos de criança,
Há alguns anos atrás,
Se corria, se brincava, mergulhava e areiava
Nas praias, rios e coqueirais.
Era tudo tão singelo,
Iam todos de chinelo
Para a igreja rezar.
Não havia algazarra, vandalismo ou zoada
Aos outros perturbar.
A escola era sagrada
Porque os pais orientavam
Os filhos com pulso forte.
Então todos aprendiam,
Sem pressão ou euforia.
E a professora, formada ou preparada
Era a rainha da sala
E por todos respeitada.
Lento, foi passando o tempo,
E surgindo os eventos
Bem próprios da juventude,
Vieram embalos e paqueras,
Violão com muito canto,
Com um romantismo preciso,
Traduzindo um encanto.
Não me afino com a saudade,
Mas esta realidade
Não nos deixa opção,
Quando se olha para trás,
Impossível não fazer alguma comparação.
O mundo gira ao contrário,
A pressa é o presságio
De total desintegração.
E a gente sente isso,
É em casa, na escola,
Nas brincadeiras escassas,
Não congregam nem afagam,
Quaisquer que sejam os irmãos!







terça-feira, 22 de agosto de 2017

EU TE QUERO






Eu te quero em meu coração,
E esse querer me pertence,
Difícil é chegar ao alcance
De sua aquiescência iminente.
O meu amor é imenso,
Puro, forte e contumaz,
E espero confiante
Um reconhecimento eficaz.
Essa confiança plena,
Nem sei mesmo explicar
Pois até hoje não vislumbro
No seu comportamento inerte
Um movimento que avisa
Que os seus olhos já me viram
Com os olhos de cobiça.
Mesmo assim sou resistente,
O amar sustenta o impasse.
Há muitas coisas na vida
Que não se consegue fácil,
Necessitando maturação
Inteligência pra ser hábil,
Envolvendo os finos tratos,
O enlevo e a decência,
Pra se chegar ao coração
Com força e resiliência!
     (Eneida D M)




domingo, 20 de agosto de 2017

RECEIO

GRATIDÃO
Jesus, quão perfeito é saber do seu amor por mim.
Como oleiro me fizeste pura perfeição.
Meu olhar, meu caminhar, meu respirar demonstram a real presença santa em meu viver.
Gratidão deveria ser encerrada a cada movimento, no meu olhar.
Porém, a humanidade nos trai a cada momento.
Entretanto, para o nosso deleite, como coração é destinado aos reverentes, te peço, Jesus,


Que nada nem ninguém me afaste de Vós!

O SER
Refastelada estou
Com a existência na vida.
Por Deus foi-me dado muito,
E sou muito agradecida,
Mas continuo buscando
Ainda coisas queridas,
Pois, por mais que abonada,
Ainda me apaixonam
Os prazeres da conquista.
A vitória busco eu
Com afinco e destemor,
Encravada nas virtudes
Que nos faz um vencedor,
Pois é sabor dado à vida
O superar obstáculos,
Desafiando propósitos
E colher os resultados,
Porque às vezes o ensino
Nem sempre tem o destino ao portador acertado.
Importante que o querer
Nasça da necessidade,
Ou quem sabe da vaidade,
Que às vezes pode ser santa,
Espantando a preguiça
A dermonência, apatia,
Que vez por outra apronta.
A Deus, eu peço ainda
Que me dê longevidade,
Saúde e bem-estar
Pra viver com dignidade,
Porque é muito bom viver,
E não me afino com a saudade!

OS TEMPOS

Nos meus tempos de criança,
Há alguns anos atrás,
Se corria, se brincava, mergulhava e areiava
Nas praias, rios e coqueirais.
Era tudo tão singelo,
Iam todos de chinelo
Para a igreja rezar.
Não havia algazarra, vandalismo ou zoada
Aos outros perturbar.
A escola era sagrada
Porque os pais orientavam
Os filhos com pulso forte.
Então todos aprendiam,
Sem pressão ou euforia.
E a professora, formada ou preparada
Era a rainha da sala
E por todos respeitada.
Lento, foi passando o tempo,
E surgindo os eventos
Bem próprios da juventude,
Vieram embalos e paqueras,
Violão com muito canto,
Com um romantismo preciso,
Traduzindo um encanto.
Não me afino com a saudade,
Mas esta realidade
Não nos deixa opção,
Quando se olha para trás,
Impossível não fazer alguma comparação.
O mundo gira ao contrário,
A pressa é o presságio
De total desintegração.
E a gente sente isso,
É em casa, na escola,
Nas brincadeiras escassas,
Não congregam nem afagam,
Quaisquer que sejam os irmãos!



RECEIO
Alvissareiros não são
Muitos de nossos costumes.
Reclama-se, esbraveja-se, condena-se.
Na prática, ninguém vislumbra uma atitude apenas.
Comportamento dessa espécie
Em nada e a ninguém aproveita,
Mas, pelo visto, a coragem
O ser humano não permeia,
Que, no afã de ser aceito,
Receia ser diferente e fazer a diferença.
Sabendo com lucidez
Bem forte na consciência,
Que, com essa decisão,
Retarda a modificação
Que traria a decência!





EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS BY ZIZI SEABRA


O Blog http://percepcoesreas.blogspot.com.br hoje tem o prazer de expor a arte de Zizi Seabra, que se ativa no campo da fotografia, com bastante esmero, já alcançando reconhecimento internacional.
Zizi Seabra, natural de Itajaí/GO, radicada em Natal/RN, sempre teve a fotografia como paixão.
Tanto é assim, que conserva até hoje a primeira câmera que usou, por volta dos anos 60, que pertencia ao seu pai.
Recentemente, percebendo a arte encrustada na alma, resolveu  investir em cursos, oficinas, leituras e demais conteúdos, que a façam primar pela fidelidade às suas percepções, gerando imagens fidedignas!
Um passeio ao mundo da fotografia!!!!!