quarta-feira, 22 de novembro de 2017

SEM BARGANHA








Fui, a desilusão me levou;
Voltei, a esperança me retornou;
Fiquei, o acreditar me instalou;
Sorri, o amor reaflorou.
A força do entender se sobrepôs,
O sentir, dessa vez, não se impôs,
Ressaltando que a maturidade buscada
É elemento de decisão acertada.
Nessa visão é o belo que se distingue,
Como encantam os que amam e se alinham,
Colorem o mundo e a vida de tantos,
Patrocinando espetáculo tão humano.
Quem dera continuar amando assim,
O meu ser se completa e responde por mim,
Acompanho a alma da alma que me acompanha,
E o coração vibra forte, sem barganha!

(Eneida Dias de Miranda)

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